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sexta-feira, 26 de julho de 2013

O entrave à África



O continente Africano tem sido usado como laboratório de engenharia social desde o período das expansões coloniais das potências européias. Entretanto, mesmo a situação atual tendo sua parcela de culpa originada pela ação direta dos países europeus, o vitimismo em relação ao continente africano e a visão internacional paternalista em relação a este pedaço do globo produziam ainda mais miséria e estagnação às economias africanas. A postura internacional de ajuda humanitária e a visão dos países africanos como necessitados de uma intervenção internacional entravaram inúmeros progressos econômicos e sociais no continente.


Os governos africanos não conseguiram desenvolver democracias saudáveis e funcionais. Ao contrário, mergulharam-se em uma onda de nepotismos, governos corruptos, ditaduras travestidas de democracias e um misto de zonas completamente regidas pelo anarquismo, em uma ausência total de uma ordem e um poder estruturado e eficaz. Sem contar nos inúmeros grupos extremistas armados que lutam entre si, não apenas refletindo sua violência sobre a população civil, como também promovendo a instabilidade interna que impede o progresso do setor industrial e a própria atividade do setor econômico. Quem consegue manter um comércio em uma área dominada por guerrilheiros?


Um caso que talvez seja dos mais extremos é o que ocorre na Somália. Em uma guerra civil entre o governo federal, o grupo radical islâmico revolucionário Al Shabaab e outros inúmeros grupos, o país não consegue alavancar seu setor industrial e vive um misto de anarquia com ações autoritárias governamentais. A atividade de pirataria é a principal alternativa, principalmente para os que vivem na região costeira da Somália. Grupos extremistas e o próprio governo são acusados também de receber quantias vultuosas para permitir o descarregamento de lixo tóxico na região costeira do país, que serve também como área de cemitério para navios abandonados. Basicamente, a costa somali é um depósito de lixo tóxico, um ferro velho de navios e uma área de atividade pirata.


A Libéria é um outro grande exemplo do quadro anárquico e caótico do continente Africano. Vários pequenos "generais", ou "warlords" como são conhecidos, dominam pontos e disputam territórios no continente no país. Outrora um país com um próspero início e um florescente comércio, e uma Constituição baseada em conceitos democráticos herdados da cultura norte-americana adquirida pelos ex-escravos oriundos dos Estados Unidos, o país hoje vive uma situação caótica. A taxa de desemprego do país gira em torno de 80%.

No Congo, o grande problema são as disputas pelo tráfico internacional de minerais. Disputa essa que envolve diferentes grupos, destacando-se dentre eles o grupo Mai Mai. O governo tem aumentado as leis sobre a extração e o comércio destes minerais. Entretanto, mesmo que constitua-se de uma atividade legal, a exportação destes minerais em forma bruta constitui um grande agravo para a permanência do país como uma nação terceiro-mundista de economia instável e fraca.



A postura internacional mantém uma campanha infrutífera de ajuda humanitária, sendo que parte dessa ajuda não chega ao público alvo, sendo desviada e saqueada por grupos revolucionários. As ideologias socialistas tanto destes grupos quanto dos próprios governos fortalece o atraso e recrudesce o potencial econômico, aumentando cada vez mais a taxa de desemprego no continente.



Argel, capital da Argélia: uma cidade que mostra uma luz de esperança e prosperidade para o continente africano


Entretanto, o continente apresenta países com um alto potencial de melhora, que podem servir de modelo para as demais nações. Entre essas nações, destacam-se algumas, como é o caso da Argélia. Com um próspero setor petrolífero e um PIB considerável de 235 bilhões de dólares, ocupa o lugar de quadragésima nona potência mundial e possui uma das maiores expectativas de vida do continente (74,02 anos). O país segue uma via de contramão da tendência africana de governos e grupos extremistas e fundamentalistas islâmicos, e produz um cenário econômico no mínimo mais confortável que o das demais nações africanas.


Apontar uma solução para os países africanos não é uma tarefa fácil. Entretanto, continuar impedindo seu crescimento e o florescimento de suas economias com desculpas humanitárias e ecológicas não faz parte dessa solução. Criar uma conscientização mais democrática, uma maior estabilidade e combater de modo mais ativo os grupos extremistas que criam este caos é o primeiro passo rumo a um continente africano próspero. As nações africanas precisam lutar por sua soberania e valorizar a iniciativa privada e individual, objetivando não apenas reduzir o desemprego, mas criar uma infra-estrutura que inibia o ingresso da população em atividades ilegais ou desumanas.


O continente jamais irá andar com suas próprias pernas enquanto internacionalmente for visto como incapaz, uma eterna vítima histórica que necessita da ajuda das potências mundiais, dobrando-se a utopias socialistas e entregando-se à desilusão contínua. A melhor ajuda internacional ao continente africano é o estímulo ao setor industrial, e não pacotes de comidas para os famintos e armas para os revolucionários.


Culpar eternamente as potências européias e também torná-las mães do continente africano apenas criarão um revanchismo infrutífero, um campo fértil a rebeldes com ideais comunistas totalitários e a eterna degradação da soberania dos países africanos.

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