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domingo, 23 de junho de 2013

O inimigo é uma Hydra

Hércules, o semi-deus da mitologia grega enfrentando e destruindo a Hydra


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Atenção: este texto não pretende abordar um assunto tão complexo de modo completo, apenas delinear a  multiplicidade das faces de um movimento de destruição civilizacional que atinge não apenas o Brasil, mas todo o mundo ocidental. Não leia os movimentos identificados baseado em opiniões comuns, estude todos os movimentos de forma individual e procure as conclusões mais completas possíveis.
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Dos contos mitológicos gregos, talvez o conto dos "Doze Trabalhos de Hércules" seja um dos mais famosos e mundialmente conhecidos. O filho meio homem e meio deus, deixado por Zeus para ser cuidado por um casal de mortais, recebeu do Olimpo o desafio de realizar doze missões consideradas impossíveis aos mortais, a fim de ser admitido no Olimpo como uma divindade. Hércules conseguiu obter êxito em todos os doze trabalhos, e no fim, foi re-admitido no Olimpo, tornando-se a divindade grega da força bruta.



Em uma de suas missões, Hércules teve de derrotar um terrível monstro: a Hydra de Lerna (que era a filha de Equidna e Tifão). Um monstro terrível, uma espécie de dragão com nove cabeças, sendo uma delas de ouro e imortal, que se regenerava. Quando cortadas, as cabeças exalavam uma fumaça que matava aqueles que estivessem próximos. Hércules, juntamente com seu sobrinho Iolau, conseguiu vencer o monstro, colocando fogo nas cabeças da Hydra, assim que as cortava, impedindo o efeito de usa fumaça e sua regeneração. A deusa Hera enviou um monstro horrendo, um caranguejo imenso, que foi derrotado por Hércules. Depois, o herói banhou suas flechas com o sangue envenenado da Hydra. 


Fazendo um paralelo ao mito grego, podemos nomear e identificar os vários agentes do processo de destruição, desconstrução e desordenamento da nossa civilização ocidental, mais especificamente - no momento em que vivemos - o nosso próprio país. Estes inimigos não são um simples monstro, mas sim uma criatura abominável que apresenta diversas faces, algumas mais agradáveis, outras mais selvagens, outras bem atrativas (como a cabeça de ouro da Hydra), e todas elas extremamente letais e maléficas. Os efeitos colaterais que hoje o país experimenta, nada mais são que o resultado direto da ação deste monstro que vive de devorar a carne humana.


Os protestos até pouco tempo completamente amorfos, começam a tomar corpo: um direcionamento quase que uníssono contra o Partido dos Trabalhadores e a atual presidente Dilma. Entretanto, cortar o PT, cortar a Dilma e os asseclas petistas seria o equivalente a cortar apenas uma das cabeças da Hydra, que além de soltar uma letal fumaça, iria fatalmente se regenerar. O PT, na verdade, seria uma das menores cabeças do monstro, talvez até mesmo a mais fraca.

Em vermelho, os países membros do Foro de São Paulo: todos dominados pela hegemonia esquerdista. Esta é a construção de uma "União Soviética" Latina, ditatorial e corrupta.


Uma destas cabeças maiores é o Foro de São Paulo, uma organização latina internacional de reunião dos governos socialistas com o claro objetivo de eternizar os comunistas nos poderes, construindo na América Latina um eixo vermelho e consistente, com articulações que inviabilizariam sua retirada do poder. Servindo como uma conferência de partidos políticos e movimentos de Esquerda, o Foro de São Paulo foi criado na década de 1990 na capital paulista. O movimento tomou maior força com a ascensão de Luís Inácio Lula da Silva, que deu um novo tom ao movimento, articulando a praticamente segurança hegemônica da Esquerda política no Brasil. Os efeitos negativos do Foro de São Paulo são principalmente a ameaça à hegemonia nacional, com decisões tomadas de forma arbitrária e anti democrática (vide a validação do movimento ao governo castrista em Cuba, e ao ditador Venezuelano Hugo Chávez), além da promoção de crimes através do apoio e financiamento a movimentos criminosos como as FARC, o MST, o MIR e outros movimentos criminosos e de expropriação.


A hegemonia de um movimento político ditatorial e que ameaça a soberania dos países apoiando e promovendo a eleição através de fraudes e apoios diretos de propaganda a candidatos anti-democráticos põe em risco os próprios interesses econômicos, sociais, culturais e políticos do Brasil. O envio de enormes montantes de dinheiro público do Brasil para países como Cuba, Venezuela, perdão da dívida de países africanos e financiamento de estruturas na Palestina são todos agendas não unicamente do PT, mas do próprio Foro de São Paulo. O governo petista não é mantido pelo povo, que aliás, em sua maioria não apóia o governo petista, mas sim pelos desmandos do Foro de São Paulo. Com a queda do PT, o Foro de São Paulo simplesmente iria articular um outro boneco de seu interesse para garantir a manutenção do regime comunista no Brasil.


Outra das cabeças é o globalismo mundial. A interferência globalista prejudica a cultura, hegemonia, economia e liberdade de todos os países do mundo, não excluindo o nosso próprio país. A ONU é o tentáculo do globalismo mundial, promovendo ações de interesse comercial de grupos globalistas extremamente ricos e influentes. Um exemplo claro são as intervenções em países soberanos, usando a "democracia de placebo", que nada mais é do que a derrubada dos regimes soberanos destes países e a substituição por seus fantoches, por exemplo, o que aconteceu através da enganosa "Primavera Árabe", onde sob a desculpa de promover a democracia os governos soberanos e seculares do Oriente Médio sofreram interferência de mercenários estrangeiros financiados pelos agentes globalistas da OTAN, onde hoje impera a anarquia e o extremismo fanático - especialmente na Líbia, no Afeganistão e no Egito.


Uma destas outras cabeças é o movimento de implementação da Nova Sociedade, ou mais conhecido como Nova Ordem Mundial. Envolta em mistérios, teorias da conspiração e mitos, o movimento de desestruturação da sociedade ocidental conta com um enorme viés místico anti-cristão e desconstrutivista, onde o objetivo é minar e destruir todas as instituições tradicionais e todos os conceitos morais e substituí-los por novos conceitos amorfos, elásticos e preparatórios para um novo conjunto de ideais, uma moral substitutiva pautada na própria face amorfa da imoralidade.


Sendo assim, o aspecto progressista representado em duas cabeças, tanto no globalismo impositivo de uma ordem política, econômica, cultural e social global, quanto a imposição comunista internacional, são duas faces da progressão suicida que atinge diretamente inúmeras sociedades, tendo seus efeitos facilmente observados em países outrora ordenados e funcionais como os EUA e o continente Europeu, hoje enfrentando uma grande decadência moral, econômica, espiritual e cultural.


O Marxismo social pode ser classificado como a pior cabeça deste monstro. Ele consegue agregar, abranger e alimentar todas as outras cabeças. Ele é atrativo, tanto quanto o ouro, e tem a capacidade de se regenerar sempre que cortado e sempre que uma de suas cabeças é cortada, corre em seu auxílio. Sob sua égide, vários movimentos sociais atrativos às minorias lhes concedendo o presente da representatividade e do justiçamento, tomam forma em um só corpo de destruição cultural. O próprio movimento ecológico, ou um "eco fascismo extremista", toma um disfarce de preocupação ambiental e usa seus artifícios de aspecto preocupado com a natureza e sua preservação para promover agendas anti-humanas, tratando o ser humano como uma praga viva cuja destruição beneficiaria o planeta e sua vida. Usando mitos como a superpopulação e em discursos permeados por politicamente corretos verdes, conseguem promover uma agenda anti humana e a aversão à individualidade de cada um e a ideologia de aversão a si mesmo enquanto ser humano, resumindo todo o progresso cultural, social, econômico e individual como mero parasitismo humano.


Nos EUA, movimentos extremistas que se encaixam nisso existe, como o movimento "No more Babies" , que prega abertamente o fim da reprodução humana, tratando os recém-nascidos como inúteis parasitas. Estas faces extremistas não se limitam ao movimento pseudo ecológico, elas se estendem a todos os movimentos sociais e de "minorias". Os movimentos minoritários apoiados pelo marxismo cultural promovem a segregação e enfraquecimento civilizacional em todos os âmbitos: na segregação racial, através do apoio de movimentos raciais como o "movimento dos negros"; na segregação sexista, através de movimentos como o feminismo; na segregação espiritual através de movimentos de ateísmo militante; através da segregação econômica através da luta entre "classes baixas e classes altas" e através da segregação cultural através de movimentos modernistas e de desfiguração das artes.


Nenhuma minoria realmente é o foco do marxismo cultural. Todos os movimentos minoritários são apenas peças de segregação, desunião e enfraquecimento civilizacional. Atuando em inúmeras frentes, e agregando todos os grupos possíveis, o marxismo cultural e o globalismo promovem uma agenda de caos e desordenamento social, reflexos estes notáveis no nosso país. A destruição da alta cultura, da educação, da soberania nacional e dos direitos individuais (e também do povo como um coletivo) foi um processo de longas décadas, atuando tanto no campo factual (através de ações pseudo-sociais, articulações políticas, conchavos e corrupções) quanto no campo ideológico. Aliás, a principal arma marxista é a ideologia e o jogo de ideias, e o politicamente correto foi uma de suas maiores instalações.


O sentimento anti militarista, pouco patriótico, de aversão à ordem e a funcionalidade da civilização, de aversão às religiões, de aversão às instituições tradicionais e de aversão ao desenvolvimento de uma moralidade e uma força individual são todos ideais que perfazem um conjunto de valores e do estabelecimento de uma nova moral anti-homem, anti indivíduo e anti organização. Jamais devemos nos pautar na manutenção de um status quo apenas pela idolatração de autoridades, mas construir instituições sérias as quais tenhamos prazer em atuar como cidadãos deve ser uma prioridade maior do que a simples "revolução" desconstrutivista.


O processo de eliminação desta Hydra cancerígena não é um processo instantâneo, fácil nem dado pelo enfrentamento de um único inimigo. São conceitos e movimentos que aparentemente abstratos, atuam de modo uníssono e consistente. A luta é uma luta ideológica que talvez demore décadas para conseguir, na melhor das hipóteses, fazer este monstro ao menos retroceder. A aversão ao PT e aos partidos atuais, e o pedido da renúncia do atual governo são revindicações legítimas e mostram que o povo abandona cada vez mais o aspecto amorfo das manifestações. Entretanto, cabe a cada um dos cidadãos se instruir acerca destes processos globais e na identificação dos verdadeiros inimigos.


Não se mata uma Hydra cortando apenas uma de suas cabeças, e sim destruindo todas elas e queimando-as, não aceitando a regeneração de suas faces horrendas.

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