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segunda-feira, 10 de junho de 2013

A Estatização do Altruísmo e o culto ao Trabalhador


O trabalhador: figura máxima do comunismo, no topo da ideologia (e na base da prática)

Toda a teoria do Comunismo reside sobre as injustiças humanas e a exploração do homem pelo homem, e os males consequentes do capital e do regime capitalista em si, que "deteriora" as relações humanas. O Comunismo, de fato, é a pregação máxima da instituição estatal da benevolência, da moral, do altruísmo e da empatia. Acontece que todos estes valores, que são naturalmente valores individuais (que beneficiam o coletivo) são estatais no Comunismo.


O sonho do comunista militante é a imposição estatal dos valores altruístas. Ninguém deve passar fome, ninguém deve sentir frio, sede, ninguém deve estar sujeito à doenças, ninguém deve ter menos do que ninguém, todos devem receber tudo, mas esse tudo deve ser proveniente do Estado. Por que o desejo de que o Estado legisle e ordene algo que deve ser de foro íntimo? Por que no fundo, nenhum comunista espera por si mesmo, em uma iniciativa pessoal, tomar atitudes altruístas ou sociais. A grande e esmagadora parte dos trabalhos voluntários e beneficentes são trabalhos de iniciativa própria, trabalhos e projetos religiosos e iniciativas das próprias empresas.

Os trabalhadores no comunismo: descartáveis, animalescos, sub-humanos e explorados de um modo tão desumano que nem o mais cruel industriário do século XIX conseguiria imaginar

                         

O comunista ideológico é incapaz de olhar os problemas de modo individual, e como ele enxerga apenas o coletivo (que na sua mente perturbada é composto de partes estratificadas e genericamente identificáveis, em uma simples divisão de classes), e por isto mesmo, ele não se vê como responsável por atitudes pessoais de altruísmo e benevolência: isso é dever estatal. É dever do Estado fornecer tudo o que o cidadão necessita. E não seria mesmo cômodo não precisar se importar com seu vizinho ao lado? lógico que seria. Cada qual se preocupa com sua vida, e é isso o que ocorre no capitalismo. E é isso também o que ocorre no comunismo, mas de um modo disfarçado de preocupação e igualitarismo social.


A diferença é que no capitalismo, ou em qualquer economia minimamente liberal, atos de ajuda são iniciativas pessoais. São atos pessoais que refletem no social. E são justamente estes países onde a população possui melhor qualidade de vida e menores estigmatizações e abismos sociais. Não há problema algum em o Estado oferecer serviços públicos eficientes. Na verdade, este é o dever do Estado. Mas não se pode atribuir ao Estado obrigações altruístas. Altruísmo na verdade, é o ato de ajudar alguém por iniciativa pessoal sem o interesse em nenhum lucro ou benefício, nenhum retorno por parte de quem é ajudado.


E no comunismo, o mesmo Estado que tem todo o poder de fornecer tudo o que as pessoas precisam, tem poder para tirar delas tudo o que elas têm, inclusive a vida. O trabalhador é glorificado e divinizado no comunismo, tanto como uma figura historicamente explorada, quanto como um ser moralmente elevado e capaz. O comunismo não cultua o trabalho em si (Marx mesmo era um boêmio preguiçoso), e sim a estigmatização histórica do trabalhador. Como figura elevada, cabe ao trabalhador promover e gerenciar uma sociedade criada por ele e para ele.


Acontece que os comunistas apresentam um paradoxo em si mesmos: cultuam a figura do trabalhador, mas não cultuam o trabalho em si. O fato de defenderem um hiper-Estado que provê todas as coias, e uma alta tributação, dá-se por que o interesse é o esforço mínimo e a mínima necessidade de trabalho, e a preguiça para gerenciar o próprio dinheiro. Imagine uma pessoa tão preguiçosa, que esteja disposta a pôr todo - ou a maior parte - de seu dinheiro nas mãos de outra pessoa, para gerenciá-lo, simplesmente por preguiça de fazer isto ou por acreditar piamente que aquele terceira irá prover tudo o que ela precisa, através de seu dinheiro. Por isso comunistas são a favor de alta tributação.


O trabalho é algo que causa repulsa ao comunista mais sincero e dedicado. A maioria dos comunistas "praticantes", por exemplo, vivem ou do sindicalismo, ou de agitações sociais, ou de movimentos comuno-ideológicos, ou na melhor das hipóteses um emprego no setor público (em um cargo de esforço mínimo, obviamente) ou são pessoas de condição financeira elevada, com tempo e condições para se dedicarem ao ócio.


O falecido necromante Kim Jong Il: todos adoram o trabalhador, mas odeiam o trabalho. O trabalhador comunista é uma figura idolatrada no comunismo, mas é mantido em campos de trabalho forçado em condições sub-humanas, enquanto seus divinizadores desfrutam das benesses que o capitalismo pode oferecer.

No Brasil, há uma série de comuno-tupiniquins, teóricos "filósofos" do comunismo que pregam o desdém pela burguesia,o desdém pela classe média e o culto aos pobre e trabalhadores. Curiosamente, todos tem algum envolvimento político ou no mínimo recebem um salário suficientemente alto, sendo que eles mesmos não se esforçam em nada além de seu pseudo trabalho intelectual. Nomes serão citados mais adiante, em outra oportunidade bem conveniente, para ilustrar o quadro.


O culto ao trabalhador é apenas propaganda ideológica para atrair as classes trabalhadoras e as pessoas mais simples, em uma inflação de seus egos. Os pobres não têm interesse no comunismo. Na verdade, eles não tem interesse em nenhuma ideologia, tem interesse apenas em sua melhoria de vida. E essa melhoria de vida não só é possível sem o comunismo, como é muito mais fácil fora dele. Se o Estado retirasse menos impostos do cidadão, certamente ele seria menos pobre.


Sem a responsabilização estatal pela riqueza, as pessoas não só enriquecem mais facilmente, como terão muito mais condições e incentivo para promoverem ações sociais voluntárias e sinceras. O comunismo é para os ricos preguiçosos ou para os vagabundos ideológicos que vivem da agitação. Não há classe que odeie mais o trabalho do que os "defensores do proletariado".


Aos comunistas, resta dizer a velha frase: "isto não é comunismo de verdade".

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