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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A influência sino-russa no Foro

O Partido Comunista Chinês (中国ad共产党) - também o único partido do país - governa a República Popular da China desde 1949. As influências da sino-russas saltam para todo o mundo, e também para o continente latino.


As democracias latinas não são ameaçadas apenas pelas loucuras de seus vizinhos, mas também pela orquestração de duas forças internacionais poderosas: o Partido Comunista Russo e o Partido Comunista Chinês. Presentes no encontro do Foro de São Paulo, cujo objetivo é reunir todos os partidos e organizações de Esquerda e criar uma união comunista latina, os partidos das duas maiores forças comunistas  mundiais representam um grande peso e um apoio fortíssimo às pretensões comunistas no continente latino. 


Muito além de meras orquestrações para a América Latina, as influências dos partidos comunistas chinês e russo planejam estender os tentáculos da orquestração vermelha dentro da própria ONU. Como ferramenta de progressismo globalista e órgão destruidor da hegemonia e soberania dos países, a ONU poderia muito bem servir como um órgão de difusão das agendas de Esquerda nos países, através de propaganda, doutrinação e até mesmo imposição (como já acontece com diversas políticas dessa organização).



O Partido Comunista Chinês (fundado em 1921 em Shanghai) representa atualmente a maior organização comunista e o maior partido da Terra. Governando a China desde 1949, após o processo de guerra de unificação do governo no plano levado a cabo por Mao Tse-Tung, inicialmente o Partido Comunista Chinês seguiu as metas estabelecidas pelo Komintern, a Internacional Comunista sediada em Moscou. Entretanto, ganhou cada vez mais autonomia e expressividade, até o ponto em que praticamente possuía apenas vínculos ideológicos com o Komintern. À medida em que a União Soviética decaía, o Partido Comunista Chinês crescia e ganhava força tanto dentro quanto fora do país.


A Revolução Cultural iniciada por Mao tentou impor um laicismo (leia-se ateísmo estatal forçado) em toda a população, com efeitos diretos sobre a própria cultura chinesa. Muito do milenarismo chinês foi forçosamente retirado do povo, desfigurando-o em uma espécie de massa hegemônica estatal. A interpretação maoísta do leninismo e do marxismo criaram um comunismo tipicamente chinês, que diferia em vários pontos do que foi aplicado na União Soviética. Os efeitos negativos - observados em todos os países que aplicaram o regime comunista - entretanto, foram também observados na China, em proporções estratosféricas. Estima-se que só o comunismo chinês matou cerca de 65 milhões de pessoas, mais que o triplo dos mortos pela União Soviética.


Na parte esquerda está Leonid Kalashnikov (representando o Partido Comunista Russo), e ao centro está Pan Mingtao (representando o Partido Comunista Chinês). Foto do encontro do Foro de São Paulo.


Este poderio comunista chinês e suas influências na América Latina através do Foro de São Paulo, juntamente com o Partido Comunista Russo (uma ode do retorno ao modelo soviético e um imenso ressentimento pela queda deste mesmo regime), certamente irão fortalecer os motes para o continente, como o casamento homossexual, o aborto, a legalização das drogas e outras medidas liberalistas. Entretanto, estes mesmos regimes altamente centrados são absolutamente opressores a estas mesmas minorias, utilizando estes atrativos apenas para massificação cultural e imposição de engenharias sociais.


A frágil democracia brasileira já degenerada pelo comunismo do Partido dos Trabalhadores, dos falsos partidos de oposição quase que hegemonicamente vermelhos, do Foro de São Paulo agora enfrenta orquestrações internacionais das duas maiores forças comunistas mundiais (o que não é uma novidade, apenas se tornando mais visível agora). Todas as políticas de engenharia social encontrarão um tremendo apoio, e o já elevado grau de marxismo cultural aplicado ao Brasil facilitará tanto as implantações destas medidas como a aceitação social das mesmas.


As influências destes dois partidos comunistas no Foro de São Paulo visam reforçar o destaque dos países do BRICS no cenário internacional, como expandir as agendas da Esquerda dentro do BRICS e desse conjunto para a ONU, saltando então, para as políticas internacionais colocadas pelo órgão.


Cada vez menos soberano, o Brasil enfrenta o próprio enfraquecimento de suas instituições e a consequente desordem popular advinda da insatisfação desse quadro de coisas. Notadamente, através do caos cria-se as bases para a própria continuidade destes partidos e destes regimes, seja pela reinvenção desses partidos já no poder, seja pela oposição placebo dos demais partidos vermelhos brasileiros. Se o Partido Comunista Chinês não foi um bem para o próprio povo, não devemos esperar nenhuma influência positiva para nós mesmos.  


O Foro de São Paulo não representa apenas uma organização latina de partidos e movimentos, representa uma base latina para um comunismo internacionalista muito maior e mais poderoso que vem do leste. O continente ainda iludido com o vírus vermelho se torna uma presa fácil para estas forças, à medida em que cede cada vez mais terreno para a Esquerda e fragiliza cada vez mais suas democracias.

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