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segunda-feira, 27 de maio de 2013

O Inverno Árabe

Soldados sírios em preparação para enfrentamento às forças rebeldes


A série de revoltas "populares" que assolou o Oriente Médio nos últimos três anos mostra hoje uma face completamente diferente daquela propagada na mídia ocidental. Dado o nome "Primavera Árabe", parece que plenamente qualquer flor que tenha brotado nessa primavera, já murchou. O outono chegou rápido e o estágio já é tipicamente de inverno: improdutividade, estagnação e "congelamento". O que há por detrás das ditas revoltas populares nestes países, contra os regimes ditos ditatoriais?

Para analisar o caso de forma correta, temos que observar o Oriente Médio como um todo - pois geralmente os eventos são repetições já anteriormente observadas - sem abandonar o olhar focalizado. Temos agora o foco nos eventos que ocorrem na Síria. Presidida por Bashar Al Assad, o país passa por conflitos que já duram mais de dois anos. Basicamente, o regime de Bashar tem sido atacado como um regime genocida, que perpetra ataques contra os civis - civis estes que supostamente organizaram um grupo paralelo para obter uma revolução, grupo este chamado de FSA (Free Syria Army - Exército Síria Livre).

Como um romance típico de uma insurgência popular, os fatos tem sido divulgados na mídia ocidental de modo tendencioso, mentiroso e descabido. Detrás dos inúmeros fatos a serem desmistificados, residem fatores cruciais e importantíssimos. Primeiramente, quem compõe ambas as forças antagônicas no país? As duas forças conflitantes, a FSA compondo o exército de rebeldes, e as forças governamentais SAA. Uma nota deve merecer especial atenção: das duas forças militares, apenas as forças leais a Bashar são genuinamente sírias. As forças rebeldes tem sido noticiadas como milícias populares insurgentes, mas na verdade são um misto de opositores locais, mercenários contratados de diversas nacionalidades, membros da Al Qaeda e de outras milícias extremistas do entorno.

Como o governo de Bashar compõe basicamente o último bastião secular, que não segue uma linha teocrática rígida no Oriente Médio, militantes de outros locais, mercenários e opositores que tentam impor uma teocracia viva em forma da obediência à Sharia tem neste um dos principais  motivos para o enfrentamento de derrubada do regime sírio.

O mesmo que aconteceu no Egito e no Líbano, é o que irá acontecer na Síria caso os rebeldes alcancem a vitória. O Líbano pós-Gaddafi é mil vezes pior do que na época do excêntrico déspota: há perseguição constante aos rebeldes, que se dividiram em diferentes grupos rivais e impõe severos combates entre si, e a população civil vive em meio ao conflito armado e a anarquia total.

No vídeo, rebeldes libaneses destroem um cemitério memorial britânico em Benghazi, onde vários britânicos combatentes da Segunda Guerra Mundial estavam enterrados

A agenda é sempre a mesma: os muçulmanos extremistas impõe sua intenção de reconstruir um califado islâmico único, em uma Jihad moderna. Acontece, que diferente das outras Jihads, onde os governos ocidentais da época enviavam cavaleiros para confrontar os árabes, a Jihad moderna conta com a enorme leniência, apoio e incentivo financeiro, bélico e propagandista da mídia ocidental, que simplesmente os acoberta, defende e imprime suas imagens como heróis da "democracia". Nenhuma democracia foi obtida através da primavera árabe. Nem no Egito, nem na Líbia, nem tampouco será na Síria.

No vídeo, a partir do instante 00:50, os depoimentos de civis sírios (repare especialmente nas crianças) sobre a atuação dos rebeldes


Enquanto o regime tem sido criminalizado por atentados, genocídios e ataques diretos a civis, não são raros os registros de execuções em massa de civis, violência contra mulheres e crianças por parte dos mercenários rebeldes. Tais atos tem sido simplesmente negligenciados pelas agências globalistas ocidentais de mídia. Os próprios cidadãos sírios reportam que os rebeldes cometem pilhagem, saques, estupros e violência contra os civis.

Civil próximo a ser executado pelos rebeldes
Acontece que, diferentemente dos outros regimes, o governo de Bashar têm resistido a mais de dois anos de combate intenso. Em várias cidades, as forças federais retomaram o controle e os rebeldes tem se afastado cada vez mais para o interior do país. E isto mesmo lutando contra um inimigo financiado pela OTAN, e contra inúmeras sanções de Barack Russein Obama, o presidente norte americano que se curva aos extremistas islâmicos.

Fahd Jassem al Freij, Ministro sírio da Defesa

A diferença principal e o fator que tem mantido Bashar no poder é indiscutivelmente o apoio popular. Majoritariamente, os civis sírios ajudam as tropas do exército, denunciam rebeldes e fogem rapidamente antes de uma invasão. Este apoio popular não foi percebido no regime de Gaddafi. O exército de Gadaffi havia se fragmentado: uma parte se rendeu aos rebeldes, outra cometeu insurgência contra Gadaffi, outros ficaram isolados e incomunicáveis. O exército sírio tem sido reorganizado de modo eficaz, em torno de um comando único e eficiente, organizados pelo Ministro da Defesa e Comandante-em-Chefe Fahd Jassem al Freij, e pelo Chefe Geral do Estado Maior Geral do Exército e das Forças Armadas, Ali Abdullah Ayyoub.

 Ali Abdullah Ayyoub se reunindo com Bashar Al Assad.
Bashar não conta com uma força unicamente de infantaria terrestre, desorganizada, desunida e fragmentada. As tropas contam com eficiente apoio aéreo, o que tem feito total diferença nos combates com os rebeldes. Veículos blindados e tanques de guerra russos tem sido enviados continuamente ao regime sírio, que também conta com apoio da China e do Irã.





A capital Damasco foi assegurada pelas forças oficiais, e os rebeldes próximos tentaram algumas ofensivas contra as tropas sírias, sendo repelidos em todas elas, agora mais concentrados ao sul da capital. Em outras cidades, como Darayya, a retomada tem sido eficiente.

A segunda maior potência do Oriente Médio é um interesse enorme para os mercenários contratados, e tornar um país com tamanho potencial industrial em um regime extremista é uma ideia excelente aos jardineiros da "Primavera Árabe". O governo sírio tem conseguido manter a independência do país, e a derrota dos rebeldes significará a manutenção da liberdade dos cristãos locais, bem como o culto sadio dos muçulmanos não-extremistas. As flores murchas dessa primavera não poderão ser plantadas em solo sírio, pois o país entrará em um terrível outono, o mesmo outono que desembocou em um inverno triste na Líbia.

Trata-se do apoio globalista, encabeçado pela política obamista de apoio e financiamento a grupos islâmicos extremistas, na tentativa de impor o caos e a anarquia em mais uma potência regional. A própria política marxista ocidental atua na propagação e no incentivo do islamismo radical, tanto dentro de seus próprios países, quanto em ações militares nos regimes secularistas e moderados, sob o pretexto da expansão da "doutrina democrática".

6 comentários:

  1. Cada vez mais tenho gostado dos artigos. Ótimo conteúdo!

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  2. Muito bom! Texto claro! O amigo comentou que a Siria tem recebido apoio da Russia, China e Irã. Esses apoios são mais pra fazer frente ao eixo globalista americano não?

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    1. O apoio é em questão de equipamentos militares e armamentos. Mesmo o Irã sendo uma teocracia islâmica extremista e anti-cristã, o interesse na ajuda internacional é simplesmente impedir mais um "governo" pró-EUA na região.

      A China tem nos EUA seu maior parceiro comercial, então o interesse é apenas aproveitar a oportunidade econômica do conflito. A Rússia apóia por questões de aliança, ambos os governos já tinham relações amigáveis antes do conflito.

      Os EUA apenas criaram sanções contra o governo de Bashar, e o apoio financeiro aos mercenários é algo feito de modo oculto, mas muito denunciado pelos Republicanos e movimentos conservadores anti Obama.

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    2. Obrigada pela atenção!
      Me disseram que estes mercenários estão sendo financiados por judeus sionistas também... achei tão estranho. Como que os que lutam por Israel estariam apoiando financeiramente radicais islâmicos? Mas como esses movimentos são difíceis de perceber, se souber de algo a respeito, pode comentar?

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    3. O movimento e as ramificações sionistas serão explicados em breve, bem como temas obscuros (Nova Ordem Mundial, Iluminatis e demais movimentos obscuros).

      Comentarei melhor o assunto em breve, em postagens mais elaboradas.

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