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segunda-feira, 20 de maio de 2013

A militância pró-aborto e suas soluções simplórias



O aborto tem sido colocado pelo movimento humanista - ironicamente o movimento que propõe as piores desgraças sob a égide do "progresso" - como uma solução para diversos problemas, sejam eles de ordem social, moral, cultural ou mesmo como um meio de reparação histórica. A mulher é tomada como uma sofredora de injustiças, opressões e dominação patriarcal história, sendo privada de seus desejos e liberdades individuais, sendo assim, nada mais justo do que conceder-lhe os mesmos direitos e privilégios dados aos homens, e por que não, criar também políticas de "reparação social". A tendência agora é colocar o aborto também como remédio psiquiátrico.

O aborto é colocado como uma destas reparações sociais e justiçamentos históricos. Acontece que a defesa do aborto, por mais irônica que seja, é sustentada em uma visão humanista da mulher. É tomado como uma prática de liberdade, valorização e respeito à mulher, concedendo-lhe um direito de escolha e o domínio sobre seu próprio corpo.



Afora todas as questões éticas, morais e biológicas que por si só demonstram como o aborto é uma prática bizarra, desumana e completamente errônea, um dos maiores motivos para militar contra esta prática reside no fato de que ele tem sido adotado como uma política eugenista e uma solução radical recomendada à todas as mulheres. Primeiramente, a campanha pró-aborto milita usando casos trágicos, como estupro, gravidez indesejada (o que caracteriza uma gravidez indesejada, senão a própria subjetividade pessoal?), fetos com má formação - como anencefalia - e outros casos que são usados como "exceções", cujo objetivo é causar uma dor emocional e adestrar as pessoas no pensamento de que o aborto é um mal menor, comparado a outros males. A prática é eugenista por que considera como primeiro público, a mulher pobre (e preferencialmente negra), que poderia poupar a sociedade de sua prole matando-a, já que afinal, essa prole é vista como potencial nicho de marginais e excluídos sociais.

Afinal, quem é que não se comove ao ouvir que a mulher estuprada terá de conviver com o fruto do crime eternamente? A solução viável é matar aquele fruto indesejado. O trauma do aborto simplesmente é negligenciado, e ele é posto como uma medida necessária para tentar minimizar um crime. Acontece que os próprios militantes humanistas que colocam o aborto como solução para o crime de estupro, são contra penas mais severas aos próprios estupradores. São contra a castração química e a prisão perpétua. Estes mesmos advogam um sistema prisional que conceda inúmeras chances de "reabilitação" ao estuprador. Não seria muito mais proveitoso evitar os estupros, começando por penas mais fortes e bem aplicadas, e uma melhoria na segurança pública?

A campanha pró-aborto mais recente, aplicada nos EUA (e que serve de base para os movimentos pró -aborto ao redor do mundo), coloca como solução para o desejo de suicídio em mulheres grávidas o aborto do feto. O argumento se baseia no fato de que a mulher gestante com tendências suicidas tem seu quadro agravado por uma causa diretamente ligada ao feto. Como se o feto fosse o propulsor do quadro de tendência depressiva e suicida, e portanto, seria benéfico eliminá-lo, diminuindo os riscos de suicídio da mulher gestante.

Essa medida não somente é inconcebível, como é completamente destituída de bases científicas. Não se recupera um trauma criando outro trauma, não se preenche um buraco com um novo buraco. Acontece que é socialmente mais simples ao Estado promover o aborto como solução dos problemas, do que realmente oferecer opções viáveis e éticas às mulheres. O tratamento de uma pessoa com quadro depressivo e suicida não é algo simples, barato e muito menos fácil, especialmente se esta pessoa tem um fruto dentro de si.

Não se trata de justiçamento às mulheres. O lobby feminista e o Estado estão interessados em duas coisas: arrecadar dinheiro e economizar dinheiro. A justiça e a valorização das mulheres consiste em aplicar penas mais severas a criminosos como estupradores, oferecer suporte emocional e profissional às mulheres vítimas de estupro, e oferecer tal suporte a ponto de tornar o aborto a última das opções, ou mesmo uma opção inexistente.

A taxa de arrependimento de mulheres que praticaram o aborto é altíssima, e a própria criança é uma "ferramenta" de superação e apoio emocional à mulher. Com o devido auxílio e apoio, a mãe pode ver na criança "indesejada" uma razão para viver, o que por si só é uma ferramenta muito mais eficiente contra o suicídio do que a morte de seu fruto.

A campanha pró-aborto começou com a defesa do ato sob a ótica de uma opção para casos extremos. Pouco a pouco, escalou os limites morais, e tornou-se primeira opção para mulheres pobres, depois tornou-se remediação para crimes, e agora é colocada como tratamento psiquiátrico. A visão da mulher, da gestante e do ser humano em geral, sob as óticas marxistas de esquerda, é sempre a mais escabrosa possível, e não deve ser levada em consideração para quem deseja seriamente estudar, avaliar e ajudar em questões cruciais como a gestação, a violação do corpo e os direitos femininos.

3 comentários:

  1. Excelente iniciativa, Jean!

    Parabéns!
    Em defesa da vida sempre...

    Abraços

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  2. Parabéns Jean, fiquei pasmo em como estes militantes infanticidas tratam a vida humana, eles só faltam comparar um feto com um câncer, pois com baratas e até mesmo maçã, já vi comparando!!!

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  3. Excelente explanação do assunto, Jean. Tem meus aplausos. Parabéns!
    Concordo plenamente com tudo que escreveste.
    Nada justifica tirar uma vida, pois Deus nos diz na Bíblia que Ele nos amou e nos escolheu ainda dentro do ventre de nossa mãe. Portanto, a vida começa ali. Filhos sempre são bênçãos de Deus. E um bebê não pode levar a culpa por erros dos pais. Até no caso de estupro eu sou contra o aborto, pois o feto é o mais inocente entre todos os envolvidos. Há pessoas que dizem: "Se coloque no lugar dessas mulheres que sofreram estupro, você teria o filho?"
    Eu me coloco, sim, no lugar delas. E é por isso mesmo que eu digo com toda a certeza que eu não faria de jeito nenhum. Se fosse eu a estuprada. Eu amaria meu filho do mesmo jeito. Um feto é um ser humano vivo, portanto, a interrupção da gravidez por aborto, é um assassinato, a quebra do 6º mandamento: Não matarás. Um crime não justifica outro.
    E tem quem diga: "Mas, como uma mulher vai conseguir amar um filho de um cara que a estuprou? Só dará desprezo a criança".
    Só vai olhar o filho com desprezo, quem não tem o verdadeiro amor que vem de Deus. Nós humanos somos a pior espécie de criatura, e ainda assim Ele nos ama. Ele nos fez à Sua imagem e semelhança, portanto, deveríamos amar ao próximo da mesma forma que Ele nos ama. Quando realmente aceitamos o Seu amor e somos inundados pelo Santo Espírito, saberemos transmitir esse amor aos outros, independente de qualquer situação. A verdade é que a grande maioria das pessoas atualmente tem uma definição muito errada do que é amor, simplesmente porque não sabem amar, e eu duvido que um dia aprendam. Só quem realmente tem a Deus, saberá sentir o amor em sua essência total.
    Se eu for estuprada e optar por MATAR meu filho ainda no meu ventre, sem dar a ele a chance da salvação em Cristo Jesus, vou estar sendo não só egoísta, hipócrita, mas também uma assassina. Isso é falta de amor.
    Se o estupro traz traumas, o aborto traz consequências e riscos piores ainda. Uma mãe abortar é o mesmo que pegar seu filhos já nascido e matá-lo. Não há diferença. É crime!!!!

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